Descarbonizar o ecossistema da aviação graças ao hidrogénio
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No ecossistema em torno do aeroporto:
Para o transporte -
Dentro do aeroporto:
Para a manutenção e a logística -
A bordo do avião:
Para a propulsão e a alimentação dos sistemas de bordo
O ecossistema em torno do aeroporto
Hidrogénio para o ecossistema em torno do aeroporto. O hidrogénio com baixas emissões de carbono é produzido sob a forma gasosa, sobretudo
através da eletrólise da água e das energias renováveis, como já acontece no nosso centro de Bécancour (Quebeque). Em breve, os numerosos gasodutos implementados pela Air Liquide permitirão transportá-lo em grandes quantidades até um compressor situado nas imediações de cada aeroporto. Com mais de 50 anos de experiência no espaço e na criogenia extrema, a Air Liquide tem condições para colocar a sua experiência em hidrogénio líquido ao serviço dos ecossistemas aeroportuários.
Uma vez liquefeito, o hidrogénio é transferido para as esferas de armazenamento. Os camiões podem abastecer-se e realizar a logística dos últimos quilómetros, como o reabastecimento no
asfalto.
A Air Liquide procura desenvolver sinergias entre aplicações de mobilidade, através de uma infraestrutura que servirá todo o ecossistema normalmente existente em torno das zonas de atividade que constituem os aeroportos:
praças de táxis, terminais de autocarros, estações de comboio regionais ou de longo curso e transporte local ou de longa distância.
O ecossistema aeroportuário
Uma vez disponível no aeroporto, o hidrogénio liquefeito é utilizado para vários fins, entre os quais a logística em terra:
- Veículos para bagagens,
- Empilhadores,
- Autocarros “shuttle”,
- Veículos push-back,
- Carro "follow me" que guia os aviões,
- “Shuttles” que fazem a ligação entre os diversos terminais, etc.
No aeroporto internacional de Seul-Incheon, por exemplo, a Air Liquide oferece estações de recarga adaptadas às frotas de veículos do aeroporto, com um tempo de recarga inferior a 5 minutos. O impacto ambiental de todos estes veículos é significativamente reduzido, graças ao uso do hidrogénio como vetor energético. Por último, graças aos camiões de alto rendimento capazes de armazenar entre 3 e 4 toneladas de hidrogénio líquido, o reabastecimento pode realizar-se diretamente no asfalto em poucos minutos. Um dos projetos do Grupo é o vencedor do AMI ; H2 Hub Airport; para desenvolver uma indústria aeroportuária de hidrogénio.
A bordo do avião
Hidrogénio a bordo do avião
A bordo do avião, o hidrogénio poderá servir para alimentar todos os sistemas de voo e de comunicação da cabina, enquanto assegura o conforto dos passageiros alimentando a iluminação, a climatização e todos os serviços a bordo: catering, refrigeração, etc. Futuramente, poderá ser utilizado para a propulsão, quer por combustão direta quer alimentando uma célula de combustível. Neste caso, o hidrogénio reage com o oxigénio do ar para produzir eletricidade e emite apenas água. A Airbus anunciou que o primeiro avião comercial movido a hidrogénio será uma realidade em 2035.
Para melhor preparar a sua chegada e contribuir para o surgimento de uma indústria inovadora e estratégica, a Air Liquide associou-se à Airbus e ao Grupo ADP em junho de 2021.
Os nossos projetos
A Air Liquide, a Airbus, o aeroporto de Incheon e a Korean Air associam-se para preparar o uso do hidrogénio na descarbonização do sector da aviação na Coreia do Sul
A Air Liquide, a Airbus, a Korean Air e a Corporação do Aeroporto Internacional de Incheon
assinaram um memorando de entendimento para o estudo do uso do hidrogénio no Aeroporto
Internacional de Incheon. De modo mais global, a colaboração estudará também o
desenvolvimento de uma infraestrutura aeroportuária coreana que apoie a introdução de aviões
comerciais movidos a hidrogénio. Esta associação traduz a ambição comum de impulsionar o
aparecimento de um sector inovador da aviação, dedicado a apoiar o objetivo do governo sul-
coreano de atingir a neutralidade carbónica em 2050.