Porquê utilizar a cromatografia em fase gasosa?

A cromatografia em fase gasosa (CPG) é um tipo comum de cromatografia utilizado em química analítica para a separação e análise de compostos (gases ou líquidos) que podem ser vaporizados através de um injetor sem se decomporem. As utilizações típicas da CPG incluem testar a pureza de uma determinada substância ou separar os diferentes componentes de uma mistura.

Embora a técnica apresente algumas limitações, a utilização de um sistema cromatográfico em fase gasosa apresenta vantagens claras em relação a outras técnicas cromatográficas:

  1. Melhor resolução - Os picos estreitamente relacionados nos dados podem ser resolvidos mais facilmente com técnicas de CPG do que com outros métodos cromatográficos, como a cromatografia em camada fina (CCM). Os parâmetros podem ser ajustados em tempo real de forma a resolver os picos aparentes. A GC é adequada para misturas incrivelmente complexas, como o fumo, que são quase impossíveis de resolver com a CCM.
  2. Melhor velocidade de análise - Os parâmetros operacionais podem ser facilmente modificados (até mesmo durante a experiência), o que significa que a análise de uma amostra pode ser concluída em minutos. A resolução ideal pode ser obtida rapidamente com a CPG.
  3. Maior disponibilidade de amostras graças ao controlo da temperatura - É possível analisar uma gama mais ampla de amostras voláteis com a CPG. A possibilidade de controlar a temperatura do processo no forno permite a análise de amostras com pontos de ebulição mais elevados.
  4. Totalmente quantitativa - O software utilizado na cromatografia em fase gasosa fornece dados mais precisos do que com outras técnicas, o que faz dela uma técnica totalmente quantitativa. 
  5. Mais sensível - Detetores especializados podem detetar compostos alvo em limites muito mais baixos do que com outras técnicas, uma vez que a cromatografia em fase gasosa tem um elevado grau de sensibilidade.
  6. Capacidade de controlo não destrutivo - A CPG é uma técnica adequada para o controlo não destrutivo das amostras. Os detetores utilizados nos cromatógrafos em fase gasosa, como os detetores fotométricos de chama e os detetores de condutividade térmica, não são destrutivos. 
  7. Escolha da coluna - As colunas disponíveis para cromatógrafos em fase gasosa estão disponíveis em diversos tamanhos (empacotadas e capilares), o que significa que podem ser utilizadas para uma vasta gama de aplicações. As experiências da CPG podem também ser efetuadas utilizando diferentes fases de suporte estacionárias e líquidas com maior afinidade para os componentes a detetar.
  8. Capacidades de software - A CPG dispõe de uma gama de capacidades de software melhoradas. Dependendo dos sinais elétricos de cada molécula, uma maior otimização da normalização, dos picos e das linhas de base melhora a monitorização em tempo real e a comunicação dos resultados no cromatograma. Isto confere à cromatografia em fase gasosa uma vantagem para com as técnicas mais tradicionais, considerando que a alta capacidade de análise dos dados permitem obter resultados melhores e mais precisos.
  9. Reutilização das colunas - As colunas utilizadas na cromatografia em fase gasosa podem ser reutilizadas, reduzindo significativamente os custos operacionais. No entanto, devem ser armazenados corretamente, de acordo com as instruções do fabricante.
  10. Conservação de resultados e registos - EM CCM, as placas sólidas podem degradar-se com o tempo, uma vez que o prazo de validade dos resultados é limitado, exceto se forem digitalizados. Em contrapartida, os dados gerados pelo software dos instrumentos de cromatografia em fase gasosa podem ser armazenados indefinidamente.

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