Quais são as vantagens da embalagem em atmosfera modificada?

Evolução das necessidades 

Hoje em dia, os consumidores procuram: 

• produtos frescos cujas qualidades gustativas e higiénicas devem ser mantidas o máximo de tempo possível;
• produtos "naturais" com menos conservantes;
• um longo prazo de conservação no domicílio;
• refeições prontas para consumo em porções individuais;
• embalagem atrativas;
• renovação permanente de receitas.

A embalagem em atmosfera modificada responde a estas necessidades, prolongando o prazo de validade dos alimentos.

As vantagens do acondicionamento em atmosfera protetora

• Prolonga a data-limite de consumo de 2 a 5 vezes em comparação com o acondicionamento com ar.
• Limita a utilização de aditivos e conservantes.
• Melhora a visibilidade e a atratividade visual dos alimentos.
• Facilita o transporte e reduz os danos durante a entrega.
• Permite o acesso a novos mercados graças aumento do prazo de validade dos seus produtos.

Escolher o gás adequado em função do produto

A eficácia do processo requer uma escolha pertinente da atmosfera consoante:

• os riscos incorridos pelo produto (bolores, bactérias, ranço, etc.);
• as características específicas de cada produto (teor de água, atividade da água, nível de pH, contaminação, etc.); 
• as condições de conservação (temperatura, aditivos, permeabilidade da embalagem, etc.).

Existem várias categorias de produtos, dependendo, em especial, da sua atividade em água (Aw) e dos problemas de degradação. As atmosferas de acondicionamento são definidas em função do tipo de alimento:

• Produtos secos (aperitivos, frutos secos, batatas fritas, pós, etc.): Utilização de gases inertes (azoto, árgon) para evitar a oxidação.
  O principal objetivo é proteger os seus componentes (vitaminas, gorduras, etc.) do oxigénio no ar. O gás inerte substituirá o oxigénio eliminado.
• Produtos com humidade intermédia (queijos, produtos de massa, etc.): Misturas de CO₂/azoto para limitar o crescimento de microrganismos.
  Estes alimentos estão sujeitos a desenvolvimentos microbianos, principalmente bolores. O dióxido de carbono puro ou uma mistura de dióxido de carbono/azoto deve ser utilizado numa proporção que depende da sua taxa de humidade e da flora microbiana endógena.
• Produtos com muita humidade (produtos de charcutaria, produtos preparados, etc.): Dióxido de carbono (CO₂) ou misturas de CO₂/azoto para evitar o crescimento de bactérias e a retração excessiva da embalagem. 
  São muito sensíveis aos desenvolvimentos microbianos, particularmente bacterianos, estes produtos requerem dióxido de carbono em concentrações elevadas na mistura. No entanto, se for utilizado em doses demasiado elevadas, pode provocar uma retração considerável da embalagem (saquetas ou bandejas por exemplo) ou conferir ao produto um sabor ligeiramente ácido. A sua concentração deve ser ajustada em conformidade.
• Produtos de carne fresca: Teor mínimo de oxigénio para preservar a cor natural da carne.
• Frutas e vegetais frescos cortados: Teor mínimo de oxigénio para manter a sua respiração.

Conselhos práticos: Para implementar o MAP de forma eficaz, é crucial selecionar os gases apropriados, o material de acondicionamento adequado como as máquinas de acondicionamento e as películas de acondicionamento, garantir uma higiene impecável e manter a temperatura de armazenamento desejada desde o ponto de produção até ao ponto de venda. Os nossos especialistas podem orientá-lo em todas as etapas do processo.

Ficou interessado neste assunto e gostaria de saber mais sobre as nossas soluções de gás e de que forma se podem adaptar à sua atividade?