Respeito pela cadeia de frio: definições e questões essenciais

A cadeia de frio é essencial para conservar os alimentos, preservar a sua qualidade e evitar riscos para a saúde. Aplica-se a todas as fases, desde a produção até aos nossos frigoríficos.
Descubra as definições, questões e práticas para garantir o respeito pela cadeia de frio alimentar.

Leitura: 4 min

Food Cryo - Fruits de mer - Poisson

A manutenção da cadeia de frio de produtos frescos refrigerados ou congelados é fundamental para garantir a segurança alimentar, seja para profissionais ou particulares. Uma ruptura nesta cadeia pode levar a intoxicações alimentares e outros riscos para a saúde.
Ao desacelerar as reações bioquímicas, o frio ajuda a limitar o desenvolvimento de microrganismos.

Este artigo explora as definições, questões e etapas essenciais para a manutenção da cadeia de frio.

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Definição e interesse do frio

A legislação especifica que “as matérias-primas, os produtos intermédios e os produtos acabados, até à sua apresentação ao consumidor, devem ser armazenados a temperaturas adequadas que limitam a sua deterioração e, mais especificamente, o desenvolvimento de microrganismos patogénicos ou a formação de toxinas em níveis suscetíveis de causar um risco para o consumidor".
A cadeia de frio consiste em manter os alimentos a temperaturas específicas para limitar a respectiva deterioração e inibir o crescimento de microrganismos nocivos.

O frio tem o efeito de retardar reações bioquímicas e biológicas. E ao contrário dos métodos destrutivos que modificam profundamente as características dos alimentos, como a desidratação, a salga ou mesmo a pasteurização, o frio constitui a primeira técnica de conservação que preserva as qualidades organolépticas e nutricionais dos alimentos.

Desafios da cadeia de frio

A manutenção no frio aplica-se a produtos refrigerados e congelados. O caso dos alimentos ultracongelados é exemplar. A uma temperatura de -18°C, o crescimento de microrganismos é completamente interrompido, permitindo um maior tempo de armazenamento que se pode prolongar durante vários meses.
O seu domínio é essencial por vários motivos:

  • Segurança alimentar: impedir a contaminação microbiológica e evitar intoxicações alimentares.
  • Qualidade alimentar: preservar as características organolépticas como cor, sabor e textura.
  • Eficiência económica: reduzir perdas e aumentar a vida útil.
  • Proteção ambiental: otimizar a utilização de recursos e reduzir o desperdício alimentar.

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Os 6 elos principais da cadeia de frio

É importante tomar todas as medidas e cuidados necessários para evitar rupturas na cadeia de frio em todas as fases, desde a produção primária, processamento, armazenamento, transporte, distribuição e apresentação para venda até ao ponto de consumo.

  1. Produção Primária:
    Certos produtos exigem que a sua temperatura seja reduzida muito cedo e o mais rapidamente possível, a fim de limitar a proliferação de microrganismos. Isto aplica-se, por exemplo, a:
    • Carne: Arrefecimento rápido de carcaças após o abate.
    • Frutas e legumes: Refrigeração em câmaras frigoríficas para evitar degradação e preservar as qualidades.
  2. Transformação:
    Para manter a temperatura e evitar a contaminação durante o processamento dos alimentos, os fabricantes de alimentos utilizam técnicas de arrefecimento ou congelação em todas as etapas dos seus processos de fabrico.
  3. Armazenamento:
    O objetivo dos armazéns frigoríficos é manter a temperatura dos produtos aí armazenados num valor igual ou inferior à temperatura regulamentar ou prescrita pelo fabricante.
  4. Transporte:
    Entre a sua produção e a sua distribuição, os mesmos produtos são geralmente transportados várias vezes. O transporte de alimentos perecíveis está sujeito a legislações internacionais conhecidas como “acordo ATP", que define classes de equipamentos de transporte a utilizar, com base no seu desempenho.
  5. Distribuição e apresentação para venda:
    Os alimentos perecíveis são colocados à venda em vitrinas frigoríficas. Estas são projetadas para manter os produtos à temperatura correta, mas não para arrefecer produtos que não estejam à temperatura certa quando nelas são colocados.
  6. Frio doméstico:
    Esta etapa começa quando o consumidor retira o produto da prateleira dos refrigerados ou ultracongelados para o colocar no carrinho de compras. Nenhuma restrição legislativa é imposta para esta etapa. Apesar disso, o consumidor tem, em muitos casos, a indicação dada pelo fabricante da temperatura de armazenamento necessária para o produto no frigorífico ou arca congeladora.

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Como respeitar a cadeia de frio?

Existe um conjunto de disposições regulamentares definidas a nível europeu que fornecem as orientações necessárias para o respeito e o controlo da cadeia de frio. Integram diversas obrigações como a certificação de tecnologias, equipamentos  e instalações de frio, a formação dos operadores em práticas de higiene e a abordagem de análise de risco HACCP. A rastreabilidade do frio completa o sistema, possibilitando encontrar o histórico da temperatura de um produto por meio de registos.


Conclusão: Num século, a cadeia de frio tornou-se essencial para o setor alimentar, garantindo produtos de elevada qualidade higiénica e nutricional. O avanço técnico, a regulamentação e a responsabilidade dos operadores permitem garantir um excelente nível de segurança ao consumidor graças a equipamentos e práticas cada vez mais eficientes.

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